quarta-feira, 27 de abril de 2011

Canja de um monte de coisa, tudo junto e misturado.

A gente sempre acha que canja só pode ser de galinha, né? Mas garanto que não precisa ter essa exclusividade.
Hoje mesmo... frio no Ribeirão Preto decidi fazer a "minha" canja.
Fácil, peguei o básico no programa Larica Total  que passa no Canal Brasil e dei meu toque pessoal.

Assim: Refogo alho, cebola e bacon picadinho no azeito que deixo curtindo com pimenta dedo de moça. Coloco pedacinhos de paio, dou aquela mexida. Depois: o que tiver de miúdo de frango, pescoço, pé e tulipinha (a mini coxinha, sabe?). Aquela refogada em tudo por um tempinho, coloco água e deixo cozinhar em fogo baixo por uns 20 minutos na panela de pressão aberta. Depois desse tempo coloco a cenoura, a batata, abobrinha, mandioquinha e o arroz. Ahh um quadradinho de caldo de galinha também. Mais água, acerto o sal e coloco na pressão por uns 15 minutos. Pronto minha gente. Fica divino!!
Pra servir: queijo parmesão ralado na hora e cebolinha picadinha pra dar aquela "crocância" no prato.

Foto Ilustrativa


As quantidades? Normalmente faço com 3 xícaras de arroz para a família toda comer e repetir. Todo o resto tem que ser proporcional a isso, certo?
Bom apetite.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Escondidinho FAJUTO, mas muito bom !!!

Aqui em casa todo mundo adora Escondidinho. Principalmente o de bacalhau que eu faço. Tudo bem que precisei de umas 5 tentativas e muita troca de experiências com amigas e donos de restaurante pra conseguir fazer um que ficasse realmente bom.
Segunda feira de carnaval, aquela chuva que não parava, resolvemos, meu marido e eu, chamar alguns amigos para tomar uma cerveja, com petiscos aqui em casa.
Fiz alguns petisquinhos, como cenoura e pepino palito, salsão em tirinhas, meu já famoso bolinho da receita ai de baixo e o pessoal colaborou com salgadinhos, porcaritos e queijos.
Minha ideia, se o alcool não tivesse me consumido lá pelas tantas, era fazer um Escondidinho fajuto. Acabei de porre e o povo com fome!!! Um fiasco para uma anfitriã, mas estávamos entre amigos e família e todos riram muito e entenderam a situação.
O fato é que já tava tudo semi-pronto. O recheio feito e as batatas cozidas. Aí, acabei fazendo - mas só hoje e ficou muito bom.
Então vamos lá: Ele é fajutinho porque não é de mandioca, é de batata. A gente faz um purê de batatas normal, batata cozida e passada no espremedor, manteiga na panela e leite devagarinho até dar o ponto. No final acrescenta um copo de requeijão cremoso. Usei o Poços de Caldas.
Para o recheio: Três linguiças calabresas grandes - tiro sempre aquela pele de volta. Paio, uns 02 gomos, azeitona, cebola e alho. Ahh coloquei bacon bem picadinho também. Aqui em casa eu tenho alho curtido em azeite com pimenta dedo de moça num vidro. Fica super bom e uso como base para refogar alguns pratos. Usei para fazer a linguiça do recheio. Nem tem segredo, coloco o alho, depois o bacon para derreter bem as gordurinhas. Ai a cebola. Em seguida a linguiça, o paio e por último a azeitona. Um pacotinho de molho de tomate e deixo curtir em fogo baixo. As vezes é preciso colocar meio copo d'água. Ahh o sal fica a gosto.
Pra montar aquele esqueminha, purê em baixo, recheio e purê em cima. Jogo bastante queijo ralado e forno pra gratinar. Fica bom, viu?????

A foto é ilustrativa... mas bem fiel !!!
Beijinhos

domingo, 23 de janeiro de 2011

De Margarita prá Macarrão

A ideia inicial era sairmos para tomar uma Margarita.
Não sei vocês, mas acho Ribeirão uma cidade estranha no que diz respeito a bares. Ou você tem boteco, que aliás a gente adora, ou tem bares de patricinhas e mauricinhos. Nada contra, mas já passamos dessa fase.
Depois de procurar na Internet, na Revide, no Jr A Cidade não achamos nada que nos convencesse a pegar o carro as onze da noite. Resolvemos ficar em casa.
Claro que nessa altura a fome estava batendo. Fui pra cozinha disposta a fazer alguma coisa interessante e surpreender meu marido. Estamos numa semana de comemorações. Há 3 anos vivemos felizes, juntos!
Peguei na despensa um pacote de macarrão Caroli feito com vinho tinto que deixa uma cor escura interessante. Ok. Resolvida a primeira etapa, mas ai vem a questão... e o molho? Queria uma coisa rápida, que contrastasse com a cor da massa. Hum, bingo! Manteiga na panela, alho bem picadinho, dois pacote de sopa Vono de frango com queijo e leite aos poucos, lentamente pra não empelotar. Azeitona e Congumelos picados pra dar um toque. Ficou maravilhoso, consistência, cor e o principal: sabor.
Arrumei dois pratos - daqueles que a gente guarda pra ocasiões especiais – massa, molho e muito queijo ralado.
Duas taças e uma garrafa de Lambrusco completaram a produção que fez o maior sucesso de crítica e de público.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Inventando moda !! Lombo.

Adoro inventar coisas na cozinha. Pra ceia de Reveillon, que foi meu orgulho, fiz pernil e lombo, além do minha tradicional lentilha, creme de milho e arroz, é claro. Cozinhar para muitas pessoas é sempre um desafio, mas confesso que é motivador.
Já tinha resolvido o tempero do pernil, que fiz pela primeira vez e achei que devia fazer o lombo com sabor digamos, diferente. Arrisquei e me dei bem.
Olha só:  No liquidificador coloquei 1/2 litro de caldo de galinha ainda morno, mostarda (bastante), alho (5 dentes), cebola (uma pequena - cortada em 4 pra facilitar a trituração) e pimenta de cheiro (5 bolinhas vermelhinhas, lindas). Ficou lindo. Amarelo, com pedacinhos vermelhos.
Deixei o lombo marinando nesse tempero um um tempo bom... rsrs Isso significa mais ou menos umas 3 horas.
Na hora de colocar no forno pensei: Hum, acho que uma coisa doce ia combinar com a mostarda e a pimenta. Abri a geladeira, saquei um "mel" Karo e besuntei o lombo. Depois embrulhei bem fechadinho e levei ao forno.
Não sei exatamente quanto tempo, mas pelo menos uma hora com ele fechado e depois uns 20 minutos aberto pra dourar.
Nem preciso dizer que foi a primeira coisa que acabou, né?
A vida é meio assim mesmo, né? Tem o amarguinho da mostarda, o ardidinho da pimenta e o doce do Karo. Perfeito. Receita pra recomeçar.
Beijos e Feliz 2011.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Restolhos !!!!

O que fazer com aquele 1/4 de frango, chester ou peru que sobrou da Ceia? Acho que pode ser o pedaço da leitoa ou do lombo. Vai ficar igualmente bom. Garanto.
O Day After das festas é meio sacal. Normalmente descobrimos que não temos nada em casa a não ser um monte de filhos famintos querendo alguma coisa pra comer.
Ontem, domingão, resolvi o problema de forma bem prática. Aliás praticidade é meu nome, quando se trata de cozinha.
Chester em "frangalhos" na geladeira, panela de arroz branco sobrando... HUM!!! Como dizem meus filhos, isso dá uma bela de uma gororoba.
É isso, vou dar a vocês uma receita deliciosa de GOROROBA de NATAL !!!

Na panela azeite/ manteiga ou olho - o que você gostar e tiver em casa. Cebola picadinha, alho mexendo até dourar.
Acrescenta o chester/peru/frango/leitoa/lombo - aquilo que sobrou, minha gente!!!
Azeitona, milho a gosto - aqui em casa, milho nem pensar. Pode ter passas, por exemplo.
Molho de tomate, água pra completar. Eu coloco uma colher de catchup para tirar um pouco da acidez.
Cozinha tudo por uns 15 minutos.
Desligue e coloque uma lata de creme de leite. Acho que um pote de requeijão deve ficar bom também. Ainda vou experimentar assim.
Numa travessa que possa ir ao forno, coloque o arroz, assim mesmo, do jeito que você tirou da geladeira. Com um garfo vá separando os grãos. Unidos venceremos ninguém merece, né?
Coloque o molho ainda quente e vá misturando. Por último deixe um pouco do molho pra jogar pro cima.
Polvilhe queijo - ralado, parmesão, muçarela (é gente, é com Ç messsmo!!, juro) tanto faz.
Leve ao forno por uns 20 minutos (baixinho nos 15 minutos iniciais e no altinho nos 5 finais).

Só pra constar, aqui em casa, só sobrou a travessa !!!!! Todo mundo adorouuuuu.

sábado, 20 de novembro de 2010

Tudo se transforma

Fui ao Wal Mart fazer compras na semana passada e me deparei com uma super oferta de queijo gorgonzola. Não conhecia a marca mas resolvi arriscar. A ideia era fazer um Fettuccine ao molho do tão polêmico queijo. Polêmico, porque aqui em casa ele não chega a ser uma unanimidade. Quando contei o cardápio meu marido ficou feliz, mas meus filhos torceram o nariz.
Nunca tinha feito um molho de gorgonzola e, como tudo que costumo fazer na cozinha, acabei usando a intuição e o bom senso, claro.
Enquanto o macarrão cozinhava coloquei manteiga Aviação numa panela - acho que assim, umas duas colheres cheias de sopa - quando estava derretida coloquei duas colheres de farinha de trigo e mexi até formar uma pasta. Aos poucos - mas tem que ser aos poucos mesmo - fui acrescentando leite em temperatura ambiente e mexendo sem parar para não dar pelotinhas no molho. No final, piquei grosseiramente um generoso pedaço do queijo e joguei no creme borbulhando mexendo até desmanchar. Ahh ! Uma pitada de nós moscada e meio tablete de caldo de galinha foram usados no molho também. 
Olha, ficou muito bom. Aprovação foi geral até de quem inicialmente torceu o nariz.
A noite, com a sobra do molho inventei uma bruschetta a minha moda: Pão de forma cortado ao meio, molho e escarola refogada em cima. A escarola também estava na geladeira, pronta. Reguei com azeite de oliva e levei ao forno. 
Com uma cerveja geladinha e um ótimo filme no DVD eu e meu marido nos deliciamos. 
E é isso ! Adoro cozinhar assim: inventando as coisas e apliando a lei de Lavoisier.